Frederico Morais e Vasco Ribeiro falham etapa decisiva
É já na próxima semana que começa o Huawei Cascais Pro, a última e decisiva etapa da Liga MOCHE 2016. Depois de quatro etapas com três vencedores diferentes, são cinco os surfistas que têm chance de conquistar o título nacional de surf deste ano.
Entre os dias 6 a 8 de Outubro, Pedro Henrique, José Ferreira, Tiago Pires, Filipe Jervis e Marlon Lipke garantem concentração máxima para assegurar o troféu máximo do surf nacional. Mas entre este grupo de candidatos, há duas ausências de peso: Frederico Morais, campeão em 2015 e 2013, e Vasco Ribeiro, campeão em 2014, 2012 e 2011. Os campeões absolutos dos últimos cinco anos falham o Huawei Cascais Pro devido a compromissos internacionais inesperados.
Pedro Henrique é o líder do ranking da Liga e foi o vencedor da etapa do Porto. Dos candidatos, é o único que depende apenas de si mesmo para fechar a porta a todos os outros. Para juntar o título nacional de surf ao seu vasto currículo, Pedro “só” tem de chegar à final do Huawei Cascais Pro, o que lhe garante, pelo menos, o 2º lugar.
Ainda assim, caso Pedro Henrique não chegue à final, ficando em 3º lugar (meias-finais), a tarefa não se afigura fácil para os restantes surfistas. Neste caso, José Ferreira e Tiago Pires são os candidatos em melhor posição para conseguir o título deste ano, sendo que ambos estão obrigados a vencer o Huawei Cascais Pro para conseguir o troféu de 2016. Caso tal cenário aconteça, Pedro Henrique em 3º e José ou Tiago em 1º, dá-se igualdade de pontos, o que levaria a uma situação de desempate, a resolver com base nos regulamentos, podendo mesmo levar a uma situação de “surf-off”, onde os surfistas em causa disputariam uma bateria para atribuição do título nacional.
Pelo currículo competitivo ímpar, Tiago Pires, que no início do ano assumiu a vontade de se sagrar campeão nacional este ano, é merecedor de destaque nesta corrida. Já José Ferreira, pode fazer o dois em um: conquistar a sua primeira vitória numa etapa da Liga MOCHE e, consequentemente, o seu primeiro título open.
No Huawei Cascais Pro, Pedro Henrique será mesmo o alvo a abater e também Filipe Jervis e Marlon Lipke vão ficar à espera de um resultado menos positivo do vencedor da etapa do Porto. A situação mais interessante será a de Marlon Lipke que terá de contar com um 5º lugar (ou pior) de Pedro Henrique. Caso assim aconteça, o surfista algarvio, que ganhou a prova de Cascais em 2012, precisa de nova vitória para assegurar o seu primeiro título nacional open. Por seu turno, Filipe Jervis precisa que Pedro Henrique não vá além de um 9º lugar, mantendo-se a mesma palavra de ordem: vencer o Huawei Cascais Pro.
Resumindo, a próxima etapa da Liga MOCHE 2016 assume-se com uma das mais emocionantes dos últimos tempos. Afinal, é do próximo campeão nacional de surf de que se está à procura.
Para além da decisão dos títulos nacionais, o Huawei Cascais Pro terá ainda em disputa o Ramirez Junior Award e a Renault Expression Session, ambos atribuindo 2.500€ anuais. A premiação global da Liga Moche 2016 será superior a 80.000€ anuais.
Todas as etapas da Liga MOCHE têm transmissão em direto com toda a qualidade da fibra MEO via liga.moche.pt, app mobile Surf MOCHE e MEO Kanal 202020, juntando-se ainda os programas de antevisão e resumo na RTP1 e Bola TV.
A Liga MOCHE e o Huawei Cascais Pro são uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da Fire!, com o patrocínio do MOCHE, Huawei, Allianz Seguros, Renault, Ramirez, Red Bull, o apoio local da Câmara Municipal de Cascais, os parceiros oficiais RTP1, Cidade FM e GO-S.TV e os media partners Diário de Notícias, A Bola, Beachcam, SURFPortugal, ONFIRE, Surftotal, e o apoio técnico da Federação Portuguesa de Surf e do Clube Recreativo e Cultural Quinta dos Lombos.